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Capítulo 113

Texto Original

Caput CXIII

Quod non est de levi per obedientiam praecipiendum.

 

153 
1 Per obedientiam itaque raro praecipiendum censuit, nec primo fulminandum iaculum, quod esse deberet extremum. 
2 “Ad ensem”, inquit, “non cito manus mittenda est”. 
3 Eum vero qui praecepto obedientiae obedire non festinaret, nec Deum timere, nec hominem revereri (cfr. Luc 18,4). 
4 Nil verius istis. Nam quid in temerario praeceptore auctoritas imperandi nisi gladius in manu furiosi? Quid vero desperatius religioso obedientiam contemnente?

Texto Traduzido

Caput CXIII

Que não se deve mandar por obediência em coisas leves.

 

153 
1 Achava que raramente se devia mandar por obediência e que não se devia ir atirando logo no começo uma flecha que devia ser a última. 
2 “Não se deve pôr logo a mão na espada”, dizia. 
3 Mas também achava que não temia a Deus nem respeitava os homens aquele que não se apressasse a cumprir um preceito da obediência. 
4 Nada mais verdadeiro. De fato, a autoridade na mão de um superior temerário é como uma espada na mão de um louco. E o que é mais desesperado que um religioso que despreza a obediência?