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Capuchinhos encerram a celebração dos 120 anos de presença no RS

28/12/2016 - 18h11
Doze bispos estiveram presentes na Igreja Matriz São Pedro, em Garibaldi, na missa de encerramento da data festiva da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos

A manhã desta quarta-feira (28), foi marcada pela emoção e celebração com mais de 150 freis que integram a Província do Rio Grande do Sul, a Custódia do Brasil Oeste (Mato Grosso e Rondônia) e a Delegação Provincial do Haiti. Após o registro da foto oficial no altar da Igreja Matriz São Pedro, em Garibaldi, o grupo participou de uma celebração presidida pelo presidente da CNBB – Regional Sul 3 e arcebispo metropolitano de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler. Estiverem presentes ainda, o bispo da Diocese de Caxias do Sul, Dom Alessandro Ruffinoni, o arcebispo de Feira de Santana (BA), Dom Itamar Vian, o arcebispo de Passo Fundo, Dom Rodolfo Weber, o arcebispo de Pelotas, Dom Jacinto Bergmann, o bispo de Cruz Alta, Dom Adelar Baruffi, o bispo de Montenegro, Dom Paulo De Conto, o bispo de Rio Grande, Dom Ricardo Hoepers, o bispo de Vacaria, Dom Irineu Gassen, o bispo de Osório, Dom Jaime Kohl, e o bispo emérito de Uruguaiana, Dom Ângelo Salvador.

A celebração encerrou as comemorações dos 120 anos da presença dos Capuchinhos no RS, sendo que Garibaldi foi exatamente o local onde chegaram os primeiros freis franceses missionários. Durante a solenidade a comunidade prestou diversas homenagens reconhecendo a importância da Ordem em várias áreas de atuação. O ministro provincial dos Freis Capuchinhos do RS, frei Cleonir Dalbosco ressaltou que “a presença de todos estes arcebispos e bispos aqui no berço dos Capuchinhos no RS, representa o reconhecimento da atuação da Ordem e marca mais um fato significativo na nossa trajetória, fechando com chave de ouro estas comemorações”. Dom Spengler disse que devemos recordar o passado, celebrar o presente e olhar para o futuro que nos desafia destacando dois elementos: “primeiro o momento eclesial que nos pede ousadia, dentro das manifestações do Papa Francisco e o segundo elemento é de que não podemos compreender a história do Brasil e, sobretudo do RS, sem considerar a presença dos religiosos (as), de forma toda especial a presença dos Capuchinhos nas áreas social, eclesial, política e econômica de toda a nossa Região”. Dom Alessandro Ruffinoni, agradeceu o trabalho e o envolvimento dos frades na condução de diversas comunidades da Diocese de Caxias do Sul e a importante contribuição prestada tanto para a formação dos padres diocesanos quanto para a evangelização em inúmeras frentes, seja através das obras sociais, missões, educação e meios de comunicação”.

Após a missa, no salão comunitário São Francisco os freis assistiram a uma representação da chegada dos Capuchinhos que foi encenada por 35 pessoas integrantes dos movimentos de Cursilho e Emaús de Garibaldi e do Emaús de Jaraguá do Sul. Segundo o coordenador do Emaús de Garibaldi, Giovani Luis Postingher, o desafio do grupo foi retratar a história dos freis para que eles a reconhecessem e pudessem identificar a missão e a importância da presença Capuchinha para o desenvolvimento de Garibaldi e logo depois de toda a Região”. O teatro mostrou a chegada dos primeiros freis com a história sendo contada em cartas em cenas que demonstraram a ação dos freis junto aos primeiros imigrantes italianos. A programação do encontro, iniciado ainda ontem (27), com a realização da Assembleia em preparação ao 24º Capítulo Provincial Eletivo (que acontecerá de 4 a 8 de setembro de 2017, também em Garibaldi) encerrou com um almoço de confraternização entre os freis, arcebispos, bispos e a comunidade.

Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB

Por Frei João Carlos Romanini (Frat. Imaculada Conceicao)

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