Segundo dia do XIII Capítulo Provincial

O encontro entre frades é sempre  prazeroso denotando a alegria franciscana. Somos 42 frades capitulares e estes residem em diversos lugares:  Hidrolândia-Goiás, Goiânia, Piracanjuba-GO, Anápolis, Águas Lindas de Goiás, Ceilândia-DF, Brasilia, Mateiros-TO, Campo Grande, Sidrolândia-MS e Rio Verde de Mato Grosso-MS. Infelizmente devido à pandemia tivemos algumas ausências, frades que estão no grupo de risco ou com idade já avançada.  Ausências que não impedem a tomada de decisões.

O capitulo provincial acontece a cada três anos e nesta reunião é elaborado o chamado “Plano Trienal” que são os projetos a serem executados para os próximos três anos.  Dentro destes projetos estão os trabalhos que fazemos para adquirir o nosso sustento, uma vez que somos uma entidade sem fins lucrativos.  Como também é um momento de avaliarmos nossas presenças junto ás comunidades paroquiais, na missão, enfim, presença fraterna que testemunha o Evangelho.

O primeiro momento do  segundo dia de nosso Capitulo Provincial foi a celebração eucarística presidida pelo frei Clézio. Em seguida tivemos um momento de apresentação de relatórios ligados à questão econômica e reorganização de nosso estatuto que é aquilo que rege nossa vida  junto á sociedade civil.

Devido a pandemia, algo que tem nos assustado e tem provocado pânico em todo o planeta, de modo geral, estamos tomando cuidados de acordo com as orientações sanitárias, ou seja, mantemos o distanciamento possível, evitamos os abraços ou até mesmo o aperto de mão, algo tão comum entre nós brasileiros e mais ainda entre os franciscanos. Nossas refeições e momentos no refeitório ficaram mais silenciosos, porém sem perder a alegria do encontro. No auditório nos sentamos mais distantes uns dos outros e o costumeiro chimarrão ou tereré já não circula de mão em mão.

O importante é que estamos reunidos e buscando soluções para os problemas, avaliando a caminhada e projetando o futuro com a participação e partilha de cada irmão aqui presente. Cada irmão é uma riqueza, é uma rocha, é um pilar nessa bela construção que é a presença dos frades capuchinhos nessa região do Brasil Central  que já somam mais de 60 anos.