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VIGÉSIMO OITAVO DOMINGO DO TEMPO COMUM – 11 de outubro de 2020

Publicado por Frei Carlos Raimundo Rockenbach | 08/10/2020 - 09:52

VIGÉSIMO OITAVO DOMINGO DO TEMPO COMUM – 11 de outubro de 2020
 

 Animador: Tema: “A vida é missão” – “Eis-me aqui, envia-me” (Is

ACOLHIDA
Animador: Com alegria e fé acolhemos a todos com o desejo de Paz e Bem! Jesus nos convida
a participar do seu banquete de justiça, alegria, vida e dignidade e paz: o banquete do seu Reino.
Queremos vivenciar intensamente este mistério que nos conduz as escolhas e respostas corretas
em nossas vidas.  Iniciemos cantando.
 
ATO PENITENCIAL
Animador: Para podermos participar dignamente da Aliança de Amor com Deus e os irmãos,
com humildade e confiança, supliquemos a compaixão e misericórdia sem medidas de Deus e a
graça do seu perdão, cantando.
 
GLÓRIA
Animador: Demos glórias a Deus que nos convida a participar do banquete do amor, da paz, da
fraternidade e da vida, cantando.
 
LITURGIA DA PALAVRA  
Primeira Leitura: Is 25,6-10a
Segunda Leitura: Fl 4,12-14.19-20             
Evangelho: Mt 22,1-14
 
REFLEXÃO
Estamos no mês missionário, e a liturgia acentua o nosso compromisso com a construção
do Reino de Deus que é um mundo mais justo, fraterno e igualitário. A justiça é o tema central da
liturgia deste domingo. O Reino de Deus nos é apresentado como um banquete, o banquete da
justiça, e todos somos convidados a fazer parte dele.
A festa é sinônimo de alegria e de vida plena. É o que Deus quer para todos os seus filhos
e filhas. Quando se trata de uma festa de casamento, ela se recobre de outros significados. É
também pacto, aliança, compromisso. Através da parábola de hoje, Jesus nos leva a refletir sobre
o nosso compromisso na construção de um mundo mais humano, fraterno e justo.
Quem são os primeiros convidados para este banquete da justiça? Os primeiros
convidados são as autoridades, os que tem responsabilidade sobre a vida do povo. Não porque
sejam mais importantes, mas porque tem mais poder para transformar o mundo e fazer a justiça
acontecer. No caso, os sumos sacerdotes, que representavam o poder político e religioso, os
anciãos do povo, que representavam o poder econômico. Em seguida, todos são convidados,
pois a justiça é compromisso de todos. Qual foi a resposta destes primeiros? Não aceitaram o
convite e deram desculpas nada convincentes. Eles tinham outras “preocupações”, as suas
posses, seus negócios, a sede insaciável de aumentar seus bens a qualquer custo. Quais são as
respostas e os procedimentos, hoje, quando somos convidados para participar do “banquete da
vida, da dignidade, da justiça e da paz”? Quais desculpas nós arranjamos para não participar do
banquete? Uns dizem que não tem tempo porque trabalham demais; outros, porque tem outras
preocupações, família, negócios, estudos... Alguns chegam a ser violentos com os que insistem
no convite, e com sua voz profética denunciam o acúmulo perverso daquilo que Deus fez para
todos, chegando ao extremo de matar quem prejudica suas ambições desmedidas. Deus, porém,
nunca desiste do seu projeto de amor, renova insistentemente o convite a todos, envia outros
empregados (profetas) para estender o convite para todos, nas encruzilhadas da vida, aos que
são excluídos do banquete da vida, da dignidade, da justiça, da alegria e da esperança neste
mundo. Ele não exclui ninguém, quer todos em torno de sua mesa, porém, exige que os
convidados venham vestidos com traje de festa, o “traje da justiça”. Quem não se revestir com as
vestes da justiça não poderá participar deste banquete, não participará da Aliança. “Muitos são os
chamados e poucos os escolhidos”. Não é Deus que exclui; somos nós que negamos o seu
convite ou nos recusamos a nos comprometer com ele.

Se ele passasse aqui, hoje, quantos ele encontraria vestidos com os trajes da festa, os
trajes da justiça? Seriam muitos ou poucos? Podem ter certeza de que o número dos que estão
sem o traje seria surpreendente. São os que praticam uma religião de interesses. Só buscam a
Igreja quando tem algum interesse particular, mas quando lhes é pedido um compromisso, tiram o
corpo fora com desculpas surpreendentes. O bom discípulo missionário é aquele que responde
afirmativamente, com alegria, empenho e dedicação, e que tem a convicção de que tudo pode
naquele que o fortalece.
 
PRECES DA COMUNIDADE
Animador: ”Tudo posso naquele que me conforta!” Confiantes, façamos nossa oração, dirigindo
nosso olhar para a imagem de Jesus Bom Pastor. Após cada prece rezemos: Senhor, atendei
nossa prece confiante! 
1 – Para que as lideranças da Igreja testemunhem Jesus Cristo e não se cansem de convidar a
todos para participar do seu banquete, rezemos.
2 – Para que nossas comunidades testemunhem o verdadeiro amor fraterno sendo solidários uns
com os outros, rezemos.
3 – Para que os governantes estejam atentos e valorizem cada vez mais a educação como
caminho para a construção de bons cidadãos, rezemos.
4 – Para que Nossa Senhora Aparecida interceda junto a Deus por todas as famílias para vivam
os valores cristãos, rezemos
 
OFERTÓRIO
Animador: Coloquemos sobre o altar as nossas inquietações humanas para sejas transformadas
em ofertas plenas de alegria, segurança e amor. Cantemos.
 
COMUNHÃO                                                        
Animador: Chegou a hora do banquete. Aproximemo-nos da mesa eucarística onde todos somos
convidados a participar com alegria e fé. Cantemos

Sobre o autor
Frei Carlos Raimundo Rockenbach

Frei Capuchinho da Província Sagrado Coração de Jesus, Rio Grande do Sul