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DÉCIMO NONO DOMINGO DO TEMPO COMUM – 09 DE AGOSTO

Publicado por Frei Carlos Raimundo Rockenbach | 06/08/2020 - 22:39

DÉCIMO NONO DOMINGO DO TEMPO COMUM – 09 DE AGOSTO

DIA DOS PAIS - VOCAÇÃO DA FAMÍLIA

ACOLHIDA
Animador: Queridos irmãos e irmãs, Paz e bem. No domingo em que celebramos o dia dos pais,
também celebramos a vocação familiar. Hoje nos unimos a todas as nossas famílias,
agradecendo a Deus por tanto empenho dos pais que mesmo diante dos desafios que o mundo
apresenta se esforçam para garantir vida a seus filhos e filhas orientando-os sempre no caminho
do projeto de Jesus. Que os lares possam ser a Igreja doméstica onde juntos se santificam pelo
amor doação. Iniciamos a celebração cantando...... 
ATO PENITENCIAL
Animador: Humildemente queremos suplicar o perdão de Deus por não vivermos com empenho
aquilo que é próprio de nossa família, o amor, doação e diálogo, deixando de promover uma
relação saudável e de paz. Pedimos perdão cantando. 
GLÓRIA
Animador: Somos chamados e amados por Deus, por isso vos louvamos por ter amado e
chamado a tantas pessoas a darem o seu sim generoso na vocação familiar, e pelo valioso
testemunho que dão na vida da Igreja, cantemos. 
LITURGIA DA PALAVRA: 
Primeira Leitura: 1 Rs 19,9a.11-13a 
Segunda Leitura: Rm 9,1-5 
Evangelho: Mt 14,22-33
REFLEXÃO
A liturgia do Dia da Família, dia dos Pais tem uma forte tonalidade vocacional, pois trata do
chamado de Deus, e junto com o chamado, o envio, o compromisso, a missão.
O profeta Elias, perseguido pela rainha Jezabel, se refugia no monte Horeb, o monte do
Senhor. Elias, busca refúgio em Deus, sua única segurança em todos os momentos,
especialmente nas horas de sofrimento, desespero ou medo. Deus foi proteção para Elias como
também é nossa proteção. Elias espera Deus passar de uma forma grandiosa, como, por
exemplo, no vento impetuoso e forte, que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos, ou no
terremoto ou no fogo. Mas Deus não estava em nenhum desses acontecimentos. Muitas vezes
nós também esperamos vê-lo manifestar-se de modo miraculoso, em acontecimentos
extraordinários na nossa vida, porém ele nos surpreende e se manifesta nas coisas simples, da
maneira mais natural possível, como se manifestou a Elias. Para percebê-lo e ouvir sua voz,
precisamos cessar os turbilhões que se instalam dentro de nós e poder ouvi-lo no silêncio de uma
brisa suave.
Paulo, diante da dureza de coração e do comportamento ingrato e infiel da comunidade
dos Romanos a quem Deus dispensou tanto carinho, tanto amor manifestado por incontáveis
sinais, confessa que tem no coração uma grande tristeza e uma dor contínua, a ponto desejar ser
ele mesmo segregado por Cristo em favor destes seus irmãos. Será que nós não estamos
procedendo da mesma maneira? Será que apesar de tudo o que Deus nos tem concedido, de
todos os sinais que ele já deu em nossa vida, ainda vamos continuar agindo como se nada
tivesse acontecido?
Jesus, depois do gesto da partilha, da socialização dos pães, mandou que os discípulos
entrassem na barca. O que isso significa? Significa que depois daquela grande lição recebida, a
da partilha para pôr fim à miséria, ao sofrimento e a fome, eles tinham a obrigação, se quisessem
continuar sendo seus discípulos, de entrar no barco, isto é, assumir a sua missão. Assumir o que
ele havia assumido em prol da vida dos necessitados, excluídos e descartados do banquete da
vida. Porém, quem entra no barco de Jesus, mas não confia nele, ou não tem fé suficiente, se
acovarda diante dos perigos, sente medo e fraqueja diante das tempestades da vida. Jesus,
porém, não nos abandona. Ele está sempre no meio de nós, mesmo que nem sempre o

percebamos ou o reconheçamos vindo ao nosso encontro. O reconhecimento de Jesus
caminhando conosco, marca um tempo novo, um tempo de calmaria, de paz, pois somente ele é
capaz de acalmar as tempestades de nossa vida. Ele nos adverte por causa das nossas dúvidas
e da fragilidade de nossa fé. Mas diante do grito por socorro, ele estende a mão e não nos deixa
afundar nas ondas fortes das tempestades da vida e da missão. Jesus é nosso Mestre, nosso
guia, nossa companhia e nossa segurança.
 
PRECES: Depois de cada prece rezemos: Senhor abençoai nossas famílias. 
1. Pelas famílias em dificuldades, para que nas tempestades deste mundo possam colocar a sua
confiança em Jesus. Rezemos
2. Pelas famílias que se esforçam na educação dos seus filhos nunca deixando de orientá-los no
caminho da fé. Rezemos
3. Que o testemunho de nossas famílias ajude os jovens a discernirem e abraçarem esta
vocação, rezemos. 
4. Que possamos confiar em Deus e não temermos diante dos desafios que o mundo apresenta.
Rezemos
5. Pelo Papa Francisco, os bispos, e todas as lideranças das comunidades, para que possam
confiar na presença de Cristo e ajudar as famílias a continuarem perseverantes e não desanimar
diante das tempestades da vida. Rezemos 
6. Oração Vocacional. 
Jesus, mestre divino, que chamastes os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos
nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas, e continuai a repetir o convite a
muitos de nossos jovens. Daí coragem às pessoas convidadas. Daí forças para que vos sejam
fiéis como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda a
humanidade. Amém.
OFERTÓRIO
Animador: Pão e vinho, fruto do trabalho e esforço das nossas famílias agora apresentamos para
que se torne alimento espiritual que nos sustenta e fortalece nossos vínculos formando uma
grande família de irmãos e irmãs. Cantemos.
 
COMUNHÃO
Animador: Está diante de nós, Cristo que nasceu e viveu com uma família. Corramos ao seu
encontro para que a sua presença fortaleça a nossa vivencia familiar. Cantemos.

Sobre o autor
Frei Carlos Raimundo Rockenbach

Frei Capuchinho da Província Sagrado Coração de Jesus, Rio Grande do Sul