Necrologia

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Frei Ruquilaino Gonçalves

06/08/1979
27/04/2003

Liberato Salzano - RS

 

Destacava-se pela simplicidade e humildade. Com seu jeito de ser, alegrava o ambiente onde se encontrava.

 

Registro
Ingressou na Casa de Formação São Geraldo (Ijuí), em 20 de janeiro de 1996, sendo recebido por frei Geraldo Paludo. O Postulado, no Casa Bom Pastor (Caxias do Sul). Em Pelotas, o noviciado e a Profissão Temporária, no dia 22.01.2000. Após a profissão, foi nomeado para a Fraternidade Santo Antonio, Vila Flores. Em 2001 iniciou o curso de filosofia na UniFra, em Santa Maria, residindo na Casa de Formação Divino Mestre. Atuava junto as comunidades da paróquia N. Sra de Fátima, nas áreas da catequese, juventude, pastoral carcerária, conselhos e na coordenação de celebrações, quando o padre não estava. Nas comunidades tinham um carinho e uma admiração especiais por ele. Segundo o pároco, frei Cleonir Dalbosco, "era um jovem dedicado, olhava para a frente. Planejava seu futuro como sacerdote". Era sábado, dia 26.04.2003, às 19h30min, envolveu-se num acidente, colidindo a moto que pilotava com um caminhão, na BR 287, na Vila Urlândia, Santa Maria. Internado na CTI do Hospital de Caridade em Santa Maria, não resistiu ao traumatismo craniano, faleceu às 20h30min, deste mesmo dia. Foi sepultado no jazigo dos familiares na Capela Nossa Senhora Aparecida, Linha do Peixe, em Liberato Salzano, no dia 27.04.2003 às 16h30min. Contava apenas 23 anos.

 

Informações pessoais
RUQUILAINO GONÇALVES, Filho de Osvaldo Gonçalves e de Cleusa Fátima Gonçalves

Frei Valentim Argemiro Rodigheri

15/07/1921
28/04/1998

 15.07.1921 - Marau/Rio Grande do Sul
28.04.1998 - Itapoá/Santa Catarina

Frei Valentim Argemiro Rodigheri nasceu aos 15 de julho de 1921, em Marau, Rio Grande do Sul, onde foi batizado e crismado. Entrou no seminário de Veranópolis dos capuchinhos aos 15 de julho de 1935, tendo como diretores Frei Crisóstomo e Frei Alberto. Emitiu sua primeira profissão aos 07 de março de 1941, na casa de noviciado de Flores da Cunha, sendo Ministro Provincial Frei José de Bento Gonçalves. Durante seus estudos fez a Profissão perpétua em Garibaldi, aos 12 de agosto de 1944. Depois de ter recebido as diversas ordens menores e o diaconato (26.01.1947), foi ordenado sacerdote aos 13 de julho de 1947 na matriz de São Pedro, em Garibaldi, por Dom José Barea, sendo ministro Provincial Frei Alberto de São Marcos. Celebrou sua Primeira missa na matriz de Marau, Rio Grande do Sul, aos 20 de julho de 1947.

No Rio Grande do Sul trabalhou em diversos lugares, como Professor, assistente dos seminaristas, vigário paroquial, superior local e missionário popular. Chegou na Província do Paraná e Santa Catarina aos 07 de dezembro de 1962, onde permaneceu como hóspede até o dia de seu falecimento. Em nossa Província, onde viveu como hóspede desde 07 de dezembro de 1962, trabalhou em Cruzeiro do Oeste (1963), Umuarama (1964), Santo Antônio da Platina (1965), no hospital de Chapecó (1967), Rio Branco do Sul (1968), Capinzal (1973), Butiatuba (1976), Itapoá (1977), Curitiba (1981-1991), e em Itapoá desde 1992 até seu falecimento.

Além do trabalho pastoral e da vida fraterna, dedicou-se bastante ao estudo da psicologia e ajudava outras pessoas nesta especialidade, especialmente em Curitiba como consultor espiritual na equipe da Mens Sana.

Em novembro de 1997, Frei Valentim fez diversos exames, tendo depois retornado à sua residência. Posteriormente, novamente em Curitiba sujeitou-se a um cateterismo. Deste exame surgiram diversos Problemas: seu braço e perna esquerdos amorteceram. Inicialmente os médicos julgaram que não tinha sido um derrame. No entanto, frei Valentim melhorou apenas em parte. Depois de uma temporada de terapias e medicamentos, melhorou um tanto mas as seqüelas continuaram. Quis retornar para sua residência, onde permaneceu até seu desenlace final, ocorrido a 28 de abril de 1998. Neste dia, pelas 10h da manhã, faleceu na casa da capela de Itapoá nosso frei Valentim Rodigheri. Tinha combinado pescar com um seu amigo de Curitiba. Como o dia amanheceu não muito bom, esse amigo Prometeu apanhá-lo pelas duas horas da tarde. Nessa hora, quando chegou, entrou na casa, ficou na cozinha e esperou. Não ouvindo barulho, começou andar. A porta da capela estava aberta. Entrou e viu o Frei Valentim caído no chão, com a estola; já tinha iniciado a missa. Logo avisou os freis de nossa casa de Praia. Os freis Serafim de Oliveira e Orlando Busatto começaram a tomar as necessárias Providências. Frei Serafim telefonou para Butiatuba e a Cúria Provincial.

Todas as casas foram avisadas do ocorrido. Houve comunicações com a Província do Rio Grande do Sul e com seus parentes naquele Estado e em Curitiba.

O Ministro Provincial, com alguns Definidores, encontrava-se viajando de Assunção-Foz do Iguaçu para Céu Azul, onde foi localizado e onde se fazia a reunião definitorial. O corpo de Frei Valentim foi transportado de Itapoá, Santa Catarina, onde residia, para nossa casa de Butiatuba, Paraná, onde chegou às 21h30 acompanhado pelos freis Orlando Raymundo Busatto, Serafim Nissete de Oliveira e pelo diácono de Itapoá. Para seu enterro vieram de Marau, Rio Grande do Sul, três irmãos, uma irmã e uma sobrinha; de Curitiba, uma Prima. Todos chegaram pelas 07h da manhã em nossa Cúria Provincial, sendo posteriormente levados para Butiatuba.

Frei Alcides Rossa

29/07/1935
28/04/2008

* 29.07.1935 - Lacerdópolis-SC

+ 28.04.2008 - Curitiba-PR

Frei Alcides Rossa, filho de Vitorio Rossa e Ema Pellegrini, nasceu em Barra Fria, hoje Lacerdópolis-SC, aos 29.7.1935 que, então, pertencia ao Município de Cam­pos Novos-SC. Padre Mathias Michelizzo batizou-o na igreja São Paulo Apóstolo, em Capinzal-SC, aos 28.9.1935. Dom Daniel Hostin, bispo de Lajes-SC, crismou-o na igreja de Herval Velho-SC, aos 11.2.1943.

Recebeu a primeira eucaristia na igreja Nossa Senhora das Dores em Lacerdópolis, em missa presidida pelo Frei Augusto Wonelig, OFM.

Após ter iniciado o primeiro grau na Escola Munici­pal Pinheiros (1947-1949), ingressou no Seminário São Francisco de Assis, em Lacerdópolis, aos 5.2.1949, recebido pelo diretor Frei Sebastião Vieira dos Santos. Continuou seus estudos no Semi­nário Santo Antônio de Pádua em Butiatuba- PR e no Seminário Santa Maria em Riozinho, Irati (1950-1954).

Noviciado e estudos - Iniciou o novicia­do aos 23.1.1955, em Lacerdópolis, sendo mestre de noviços Frei Germano Guerino Barison, tendo recebido o nome religioso de Frei Gregório de Barra Fria. Terminado o no­viciado, emitiu sua primeira profissão religi­osa aos 24.1.1956 nas mãos de Frei Bamabé Ivo Tenani, mestre de noviços. Durante seus estudos de filosofia e teologia, fez sua pro­fissão perpétua aos 22.2.1959, na missa presidida por Frei Bernardo Francisco Felippe, quando Frei Patrício Kódermaz era o superior dos capuchinhos.

Durante seus estudos de filosofia (1956-1958), no convento Nossa Senhora das Mercês, em Curitiba, teve como diretores Frei Lúcio de Ásolo, Frei Bernardo Felippe e Frei Agostinho Sartori. No mesmo con­vento, completou o curso teológico (1959-1962), sob a orientação do di­retor Frei Agostinho Sartori. Após a ordenação sacerdotal, continuou o cur­so de pastoral no mesmo convento das Mercês (1963), orientado por Frei Ovídio Zanini. Passou parte desse mesmo ano em Butiatuba, ajudan­do como vice-diretor do seminário.

Ordens Menores e Maiores - Enquanto estudava teologia foi rece­bendo as Ordens Menores (leitorado, 19.12.1959; acolitado, 11.6.1960) pelo arcebispo de Curitiba, Dom Manuel da Silveira D’Elboux; Diaconato (22.9.1962) e presbiterado (22.12.1962), conferidos por D. Jerônimo Mazzarotto, auxiliar de Curitiba, na igreja Nossa Senhora das Mer­cês. Em Lacerdópolis, entre seus familiares, parentes e conhecidos, celebrou sua primeira missa solene aos 30.12.1962.

Lugares de atuação - Após sua ordenação presbiteral, Frei Alcides desenvolveu suas atividades nas seguintes fraternidades e paróquias: Siqueira Campos (1963) Butiatuba (1963;1965-1966), Londrina (1966 - 1967); Ponta Grossa (1964-1965;  1976-191980; 1987-1990), Florianópolis (1967-1976; 1997-2002), Curitiba/Mercês (1980-1984; 1990-1993; 1996-1997), Curitiba/Cúria Provinci­al (1984-1987; 1993-1996), Casa de Oração (2003-2006), Curitiba/Mercês (2007-2008), em contínuo tratamento até seu falecimento.

Encargos - Nos vários lugares onde trabalhou, Frei Alcides desem­penhou estes encargos: Na fraterni­dade provincial: mestre de pós-noviços e professor nos seminários, vice- superior, ecónomo local e guardião, Definidor e secretário provincial, se­cretário da SEASF. Na pastoral atuou como vigário paroquial; pároco em Ponta Grossa, Bom Jesus, Curitiba (duas vezes) e Florianópolis; em Florianópolis atuou como coor­denador da pastoral da Arquidiocese, assessor técnico da Comarca, membro da equipe central de Pastoral e, por diversos anos, trabalhou na Pas­toral Universitária daquela cidade.

Frei Alcides fez treinamento so­bre Criatividade Comunitária minis­trando diversos treinamentos. Em 1979 esteve em Medellín, na Colôm­bia, para um curso de dois meses sobre as conclusões de Puebla. Logo em seguida, expôs estes es­tudos, com muita clareza e didáti­ca, aos teólogos, em Ponta Grossa e nas reciclagens da Província. Continuou até fase adiantada o sa­lão paroquial e apoiou a construção do Sepaboje (Centro de Pastoral Bom Jesus) em Ponta Grossa Nes­ta paróquia, com os leigos animou a promoção humana, visitava fave­las, insistindo que ninguém devia passar fome nem viver sujo. Interes­sava-se pelas famílias em dificulda­des, procurando aliviá-las. Quando era pároco nas Mercês pintou ex­ternamente a igreja e retocou a par­te interna e construiu os confessio­nários externos da igreja das Mer­cês. Trabalhou nos Encontros do Diálogo e nos Meios de Comunica­ção Social. Ministrou muitos cursos de formação a lideranças e grupos, assessorou retiros para universitá­rios e outros grupos eclesiais e de promoção humana. Participou e deu cursos em vários estados do Bra­sil. Orientou espiritualmente cursos do CERNE e da CRB Nacional e ou­tros mais, em Florianópolis. Parti­cipou de peregrinações em vários santuários e visitou diversas na­ções.

Frei Alcides era inteligente e sa­bia expor os assuntos com muita clareza. Sua oratória fluente e clara prendia a atenção dos ouvintes. Sua dinâmica e metodologia nas pales­tras motivaram os muitos convites para assessorar cursos aos mais variados grupos. Tinha mente aber­ta e atualizada diante dos proble­mas da Igreja e do mundo. Era de convivência fraterna alegre, parti­cipativa e receptiva. Manteve e cul­tivava amizades, mostrando lealda­de e fidelidade aos compromissos assumidos. Em seus trabalhos era muito preciso, atencioso e capaz. Sabia estar presente em todos os momentos para acompanhar ativida­des, celebrações religiosas, movi­mentos eclesiais e na vida fraterna. Quando foi guardião na Cúria Pro­vincial, onde funcionava também a enfermaria, era muito atencioso com os frades doentes e cuidava para que nada lhes faltasse e também colaborava na secretaria provincial, escrevendo editoriais e na revisão de textos. Como Definidor Provinci­al sabia dar um parecer sábio, pon­derado e prudente. Nas dificuldades e problemas sabia mostrar seu sor­riso característico, que comunicava e ensinava. Sabia respeitar as pes­soas, colocando-se no mesmo pla­no, mas, ao mesmo tempo, sendo muito franco. Procurou usar seus dons para servir a Igreja e a Ordem.

Anos dolorosos - Nos últimos anos de sua vida, Frei Alcides en­frentou diversas dificuldades de saú­de, um verdadeiro calvário. Sofreu muito, mas nunca desanimou, demonstrando resistência admirável contra o mal que o devastava. Nes­ses revezes sempre demonstrou co­ragem na esperança de vencer. Após ter sido operado do coração por três vezes e ter tido complicações, ines­peradamente viu-se diante de proble­mas provocados por um tumor ma­ligno que, lentamente, foi invadindo seu organismo, obrigando-o a pas­sar por diversas cirurgias penosas. Com os enfermeiros, Freis e pesso­as que dele cuidavam, mostrava-se educado e amável. Passou o último mês de sua vida internado no Hospi­tal Nossa Senhora das Graças, definhando, imobilizado, sem poder falar e até sem comer pois o câncer atingiu seu esôfago. No dia 28 de abril de 2008, às 21 h10, faleceu serenamente. Se­gundo o médico André Portella Reichmann, estas foram as causas da morte: caquexia cancerosa, metástases hepáticas, neoplasia esto­macal, bronco aspiração, fístula ênterocutânea.

Às 6h30 houve missa exequial na Igreja das Mercês, com a presença dos Freis do convento e da cúria pro­vincial e do povo. Às 11 h seu corpo foi transladado para Butiatuba, onde foi celebrada outra missa exequial, às15h30 na capela interna do con­vento de Butiatuba-PR, presidida por Frei Darci Catafesta, vigário provincial, e concelebrada pelos 14 sacerdotes presentes. No final da celebração, Frei Darci Catafesta leu esta pequena mensagem do Ministro Provincial, Frei Cláudio Nori Sturm, que se encon­trava em Veneza (Itália), participan­do do 127a Capítulo Provincial da Província-mãe de Veneza: “Acabo de ler a notícia do falecimento de nosso querido Frei Alcides Rossa. Estava pressentindo que não o encontraria mais vivo, depois de meu retorno de Veneza. Acompanhei seu calvário com grande compaixão. Ultimamen­te mostrava-se muito conformado e resignado. Faça chegar aos familia­res de Frei Alcides meus sentimentos de solidariedade".

Terminada a missa, Frei Mauro V. Rodrigues presidiu a encomendação. A seguir, o corpo foi conduzido ao cemitério e, após as orações rituais proferidas também por Frei Mauro, foi depositado na sepultura, enquanto os presentes cantavam “Com minha Mãe estarei”. Sua alma gozava da visão beatífica do Senhor na Glória. Inte­ressante notar que choveu o dia in­teiro. Durante a missa, a chuva foi parando e quando foi sepultado o sol apareceu no horizonte, pondo-se len­tamente.

Frei Valentim Rodegheri

15/07/1921
29/04/1998

Marau - RS

 

Era hóspede na Província São Lourenço de Bríndisi, PR-SC

 

Registro
Ingressou no Seminário Seráico São José, Veranópolis, no dia 15.07.1935. Em Flores da Cunha fez o noviciado e emitiu os votos de profissão temporária com frade capuchinho no dia 07.03.1941, quando recebeu o nome religioso de Frei Valentim de Marau. Foi ordenado presbítero, por Dom José Baréa, no dia 13.07.1947, na Igreja Matriz São Pedro, em Garibaldi. Exerceu seu ministério na Província Sagrado Coração de Jesus - RS, como professor, assistente de seminaristas, vigário paroquial, guardião e missões populares, atuando em Caxias do Sul, Ipê, Santa Maria , Porto Alegre, Bom Jesus, Canoas, Ibiraiaras e Pelotas. No di 07.12.1962 Foi acolhido pela Província São Lourenço de Bríndisi- PR_SC, na qualidade de hóspede. No Paraná, trabalhou em Cruzeiro do Oeste 1963), Umuarama (1964), Santo Antonio da Platina (1965), Hospital Santo Antonio - Chapecó -SC (1967), Rio Branco do Sul (1968), Capinzal (1973), Butiatuba (1976), Itapoá(1977), Curitiba (1971-1991), e em Itapoá desde 1992. Além do trabalho pastoral e da vida fraterna, dedicou-se ao estudo e à prática da psicologia, especialmente em Curitiba como consultor espiritual da equipe de Mens Sana. Em 1997 fez diversos exames, e problemas em seu braço e perna esquerdos surgiram. Passou por um cateterismo. Apresentava problemas de circulação. Melhorou em parte, as seqüelas o acompanhavam. Retornou, então, a sua residência em Itapoá. Faleceu, no dia 28.04.1998, pelas 10horas, vitimado por um derrame cerebral. Foi encontrado caído, ainda com a estola da celebração da missa, na capela da Casa de Itapoá(SC), onde morava, sozinho. Foi sepultado no jazigo dos Frades Capuchinhos em Butiatuba, Curitiba (PR). Contava 76 anos.

 

Informações pessoais
À Pia Batismal, recebeu o nome ARGEMIRO RODEGUERI, filho de Attilio Rodegheri e Mathilde Filippin. Irmão do frei Brás (Valentim José Rodegheri ( 1925-1985).

Frei Valdemar Verdi

28/12/1927
29/04/2004

Flores da Cunha - RS


Faleceu às 22:30 do dia 29-4, no Hospital Pompéia, em Caxias do Sul, de carcinoma, aos 77 anos.

 

Registro
Fez os estudos primários em Caxias do Sul. Entrou para o Seminário de Veranópolis-RS,no dia 16.02.1939. Em Flores da Cunha fez o noviciado e professou na Ordem dos Capuchinhos em 6-1-1947, quando recebeu o nome religoso de frei Cirilo de Flores da Cunha. Foi ordenado sacerdote em Flores da Cunha no dia 21-12-1952 por Dom Benedito Zorzi. Fez os estudos de 2° grau, filosofia e teologia nas casas de formação da Ordem dos Capuchinhos. Nos anos de 1953 e 1954, estudou Letras Clássicas na PUC, Porto Alegre e Língua francesa na UFRGS. Durante o ano letivo de 1961 e 1962, obtendo bolsa de estudos do Governo francês, cursou a Universidade de Letras de Grenoble (França). Por 30 anos, dedicou-se ao magistério no Seminário Seráfico São José, de Veranópolis, nos ginásios Nossa Senhora das Graças, de Bom Jesus, e São José, de Soledade, onde foi também diretor da Escola Técnica de Comércio Frei Clemente e da Rádio Cristal. A Câmara Municipal concedeu-lhe o título de “Cidadão Soledadense”. Aposentado do magistério, desenvolveu atividades pastorais nas paróquias de Jaguarão-RS, Manaus-AM, Vila Flores-RS e Bagé-RS. Retomando à França, por cinco anos trabalhou em Grenoble, na Sabóia. Atualmente integrava a Fraternidade São Frei Pio, em Caxias do Sul. Como escritor, publicou: Soledade das Sesmarias, dos Monges Barbudos e da Pedras Preciosas; São Francisco, Irmão do Universo; Clara de Assis; Frei Pio de Pietrelcina; Madre Panas; Um silêncio que fala: Segue-me. Entre as obras inéditas, está a biografia de Joana d’Arc. Simplicidade, fraternidade e dedicação foram marcas do magistério e sacerdócio de Frei Valdemar. Frei Rovílio Costa

 

Informações pessoais
VALDEMAR VERDI - filho de Henrique Verdi e Carolina Coradi

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