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5 fatos sobre os 5 estigmas de Padre Pio

Publicado por Frades Capuchinhos de São Paulo | 19/09/2018 - 21:01

Foram cinco as chagas de Cristo durante a crucificação: uma em cada mão, uma em cada pé e uma do lado do coração. Ao longo da história do cristianismo, alguns santos receberam de Deus os chamados “estigmas”: a graça de sofrer as chagas de Cristo no próprio corpo não só espiritual, mas fisicamente, de modo visível ou invisível.

Estigmas Padre Pio, ainda jovem

PADRE PIO FOI ESTIGMATIZADO HÁ 100 ANOS ATRÁS

No dia 20 de setembro de 1910, o capuchinho Frei Pio de Pietrelcina recebeu os estigmas invisíveis. Em 1918, as chagas ficaram visíveis e duraram nada menos que cinquenta anos, até 23 de setembro de 1968.

 O próprio Padre Pio relata o misterioso dom em muitas de suas cartas. Durante anos e anos, ele foi literalmente estudado e analisado por diversos médicos, entre eles o doutor Giorgio Festa, um dos mais renomados médicos de Roma. No começo, Dr. Giorgio era agnóstico. No começo… depois, ele se tornou filho espiritual de Frei Pio e relatou o seguinte diagnóstico:

“Do lado esquerdo do tórax, há um ferimento em feitio de cruz (…) Nessa região não se verifica o menor vestígio de infecção, edema ou inflamação da pele que circunda o ferimento. Essas feridas, com suas estranhas características anatômicas e patológicas, mais a constância com que vertem sangue vivo e perfumado, estão localizadas em pontos de seu corpo que correspondem às chagas do Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

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AS PRIMEIRAS DORES: PADRE PIO RECEBIA OS ESTIGMAS

Este ano celebram-se os cem anos dos estigmas de Padre Pio da Pietrelcina. O frade capuchinho, foi ordenado sacerdote em Benevento, em 10 de agosto de 1910. Quatro dias mais tarde, em Pietrelcina, celebrou sua primeira missa na Paróquia de "Santa Maria dos Anjos". Aproximadamente um mês depois da sua ordenação recebeu o primeiro estigmas, definidos como 'invisíveis', não se via mas sentia as dores nas mãos.

HAVIAM DÚVIDAS SE ERAM VERDADEIRAS OU NÃO

 As autoridades da Igreja tomaram a decisão de enviar uma visita apostólica a fim de lançar luz sobre o caso do frade estigmatizado. A pessoa escolhida para esta posição foi o Dom Raphael Carlo Rossi. Ele chegou em Gargano, e começou a investigação entre 14 e 20 de junho de 1921. O resultado dos seus estudos foi favorável:

 "Os estigmas do frade não só são reais, mas afeta uma personalidade equilibrada, psicologicamente e espiritualmente. [...] O que com certeza me parece hoje afirmar, é que os estigmas em questão e exame não são obra do diabo, nem um engano grosseiro, uma fraude, uma arte de um malvado ou um mal intencionado. E isto, se não me engano, pode ser suficiente para tranquilizar a Suprema Autoridade Eclesial diante do caso"

VEJA MAIS: Livro de um padre que conviveu com Frei Pio

FIÉIS E CURIOSOS COMEÇARAM A BUSCAR PADRE PIO

O frade capuchinho viveu cerca de trinta anos de sua vida com longos períodos de sofrimentos físicos. Muitos procuraram se aproximar de Padre Pio. Sua figura logo ficou conhecida e atraia de fiéis a curiosos. O grande fluxo de pessoas foi motivo para que ele fosse afastado, por um tempo, de atividades públicas - inclusive de confissões -, onde se dedicou à oração e a penitência na vida de convento. Neste período começou a sonhar em um hospital de acolhida aos mais sofredores.

 "QUANTO A MIM, DEUS ME LIVRE DE ME GLORIAR A NÃO SER NA CRUZ DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO" (GL 6, 14).

“Não é porventura precisamente a "glorificação da Cruz" o que mais resplandece em Padre Pio? Como é atual a espiritualidade da Cruz vivida pelo humilde capuchinho de Pietrelcina!

Em toda a sua existência, ele procurou conformar-se cada vez mais com o Crucificado, tendo clara a consciência de ter sido chamado para colaborar de modo peculiar na obra da redenção. Sem esta referência constante à Cruz não se compreende a sua santidade.


Com recortes de páginas da web

Sobre o autor
Frades Capuchinhos de São Paulo

“E depois que o Senhor me deu irmãos, ninguém me mostrou o que eu devia fazer, mas o próprio Altíssimo me revelou que eu devia viver segundo a forma do santo Evangelho” (Testamento de São Francisco de Assis, 14).